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Sabemos que a tua atenção ainda está nas legislativas do passado domingo… afinal de contas, a política do nosso país dominou as últimas conversas!

Queremos aproveitar que estamos todos na vibe de conversas políticas para te falar um pouco sobre como a moda, para além de uma expressão pessoal e cultural, é também em muitos casos política.

A moda sempre foi uma expressão de comunicação, e na política não é diferente! É inegável o papel crucial que desempenha na construção da imagem pública e na influencia das decisões políticas. Desde as roupas usadas pelos lideres políticos até às tendências que dominam as passarelas.



A moda começou a ser usada como ferramenta política no século XVIII, quando elites europeias davam uso a roupas luxuosas e extravagantes com o objetivo de mostrar o seu poder e estado social. Durante a revolução francesa, os revolucionários adotaram o traje “San culottes” como uma declaração de solidariedade com as classes trabalhadoras e como um sinal de oposição ao regime monárquico. Depois, nos anos 1960, a juventude contratual adotou roupas e acessórios diferenciados, como calças jeans desbotadas, camisas tie dye e cabelos longos, como uma declaração de rebeldia contra as normas estabelecidas. Durante o movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos, os manifestantes usavam roupas formais e diferentes para chamar a atenção para as suas causas e demonstrar dignidade e orgulho na sua identidade racial.

Já nos dias de hoje, a moda continua a ser uma forma poderosa de expressão política. Designers e marcas de moda estão cada vez mais interessadas em incorporar temas políticos nas suas coleções, desde a conscientização sobre questões sociais como o feminismo e a igualdade de género a criticas a políticas governamentais e injustiça social, assim como cada vez mais os consumidores reconhecem o poder das suas escolhas de compra e optam por marcas que apoiam as suas causas políticas e sociais.

Vamos te dar alguns exemplos de algumas passarelas que já foram palco de causas políticas.




Primeiramente temos a estilista Vivienne Westwood, que é conhecida por utilizar os seus desfiles para defender as suas convicções políticas, especialmente na sua Red Label. Nesse desfile, em 2015, a estilista britânica apresentou uma coleção como tentativa de incentivar o voto a favor da independência da Escócia no que dizia respeito à independência daquele ano. A estilista, escocesa de nascença, usou a sua passarela como uma plataforma para expressar o seu apoio à independência da Escócia.
Durante o desfile, as modelos usavam roupas com crachás políticos pró-independência, com um “Yes” escrito, apelando assim ao voto positivo da questão. Este desfile foi um dos grandes exemplos de demonstração política que gerou impacto na industria da moda.

Outro desfile que marcou a industria da moda ocorreu em 2016, da Dior, marcado pela estreia da diretora criativa Maria Grazia Chiuri, conhecida por ter revolucionado a história da marca, ao tornar-se a primeira mulher a ocupar o seu cargo. Desde então, ela tem sido responsável por trazer uma abordagem feminista e contemporânea para a marca, com coleções que celebram a mulher e abordam questões sociais importantes.

O desfile foi uma homenagem à arte feminista e ao movimento de protesto, com uma coleção inspirada no trabalho da artista feminista italiana Marisa Merz, conhecida pelas suas esculturas e instalações que exploram temas femininos, maternidade e identidade.
Durante o desfile, as modelos desfilaram pela passarela com t shirts estampadas com slogans como “we should all be feminists” , bem como ténis rasos combinados com vestidos refletindo assim o compromisso da Dior com a igualdade de género e a luta pelo direito das mulheres.
Curiosamente, antes da chegada de Maria Grazia a marca foi muitas vezes posta em causa por alegada objetificação das mulheres.

Ambos os exemplos mostram como as marcas podem usar a sua influencia para promover alterações positivas na sociedade. Ao reconhecer o poder da moda para provocar mudanças, podemos transformar a maneira como vemos a moda e o seu impacto nas nossas vidas e sociedade em geral.

Se tivesses um minutinho de passarela com toda a visibilidade que os grandes palcos acarretam, que movimento político vestias? De que forma fazias a diferença? Diz-nos tudo em #WHITEDEERCOMMUNITY

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